A Praxe do Pacheco Pereira
A um dia de começarem as aulas, lá cumpriu a sua Praxe de dizer mal da Praxe o triste do Pacheco Pereira.
“Os artigos com fúria são mais fáceis de fazer.”, diz o famigerado pseudo Politico!
Que anda a destilar ódio já todos sabemos, reminiscências do seu tempo de Maoísta que no fundo nunca perdeu. A este ódio deve estar a juntar-se a frustação de politico semi-acabado a que ainda vão restando uns minutos de televisão para ir dizendo as suas “larachas”, porque opiniões são coisa de gente pensante, desculpe, mas não é o caso. Continua a bater na mesma tecla, ainda não entendeu, porque não pensa, que a maior culpa dos erros que se vão vendo na Tradição Académica e nas “más praxes” é dos energúmenos dos políticos que forçaram as Instituições a não permitir que fossem feitas dentro dos campus. Este destilador de fúrias, ou ódios, ainda não entendeu que com praxes nos campus não teriam existido tragédias como já aconteceram.
Continua no seu texto a ser o araúto da Inteligência e da Verdade, a dele e só a dele. Lá está, resquicios do Maoismo que nunca abandonou, trocou por comodidade e um certo “intelectualismo tachista”. Aliás esta persistência em ser detentor exclusivo da Verdade e da Inteligência tem sido bem notória ultimamente numa certa “esquerda caviar” que fazem uso constante dela. Acho, que o Pacheco Pereira, devia pedir a adesão ao BE porque lá ao menos é mais coerente com as suas posições.
Para alguém que se diz, ou tenta conotar como, social-democrata, tem muito espirito de totalitarista e isso fica-lhe mal. Deixa-o muito deslocado. “Não diz a bota com a perdigota”, como diz o Povo. Penso que lhe faria bem aproveitar as “Universidades de Verão” do seu Partido e tentar aprender qualquer coisita. Receio apenas, por desconhecimento, que possa estar sujeito a Praxes nessa Universidade de Verão! Caso existam, terei de perguntar a alguns amigos que já são “Veteranos das U.V.”, vou sugerir uma praxe especifica para si, temo que demasiadamente humilhante. Vesti-lo de Maoista com o Simbolo do P.S.D. enorme na mão, a gritar bem alto e sem parar, “ Sou tachista e andei a enganar o povo, afinal sou Maoista o que não é nada de novo”. Depois, vou sugerir que cante, “ Morte às Praxes, a Inteligência e Coerência sou EU!”. Só não pode tirar a vestimenta. Vê que “praxe gira” que inventei agora mesmo. Basta não escrever com Fúria para as ideias florirem, não precisamos de copiar as ideias do Otelo de meter que não pensa como nós no Campo Pequeno, está muito “demodé”. Portugal é um País Democrático!
Já agora e como os meus pais me deram educação, não vou usar termos medíocres como os seus, mas essa é uma das enorme diferenças entre o Pacheco e as pessoas que viveram e vivem Tradição Académica, somos Educados!
Para que saiba mais de mim, vou-me identificar.
Chamo-me Fernando, na Vida Académica da minha Academia sou conhecido por “Fernando de Letras”, fui, não, sou, Veterano desta Academia. Pai de duas excelentes académicas e Praxistas, também excelentes estudantes para que saiba. Não pense que eu participo em praxes, não estou matriculado, nem me deram o curso por equivalências, e o meu dinheiro não é elástico. Além disso, até sou “personna non grata” na Praxe do Porto. Mas isso não me impede de ser um “Eterno Estudante” e um defensor das “Tradições Académicas” que perduram entre estudantes desde seculos já longinquos. Faz isso sim que tente analizar e compreender o que actualmente possa estar mal, e ajudar a encontrar soluções para que a “Tradição Académica” possa ser transmitida na sua essência com o máximo de rigor possivel.
Para finalizar esta missiva, vê que termo bonito eu usei, gostaria de lhe dizer apenas uma frase célebre de Juan Carlos a um ditador de quem deve gostar muito.
“¿Por qué no te callas?, Pacheco”!
Fernando Borges