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35 anos Dux Veteranorum

17-11-2024 00:00

Hoje, completas 35 anos!

Hoje por razões demasiado conhecidas não iremos cumprir a Tradição e Jantar juntos 

Da última vez que te publiquei algo nesta data, recebi uma reprimenda porque só eu me tinha lembrado. Aceito nova reprimenda hoje e até vou aos leões contigo, porque os amigos são para as ocasiões.

Pode parecer que tenho estado ausente, mas não é o caso. Tenho tentado manter-me informado e tal como te disse por mensagem, respeitar o teu espaço e saúde. 

Escrevo junto á tua terra Natal, Bruçó.

Mas o importante hoje é dizer-te OBRIGADO!

Obrigado por durante todos estes anos te teres dado a uma Paixão que temos em comum.

Obrigado por tantos e tantos momentos que passamos juntos com essa nossa paixão e por causa dela.

Obrigado por todos os sacrifícios que fizeste ao longo destes 35 anos para tentares manter essa paixão acessa no coração de milhares de jovens.

Obrigado por tantas "capas negras" que pululam nesta Academia. 

Faz 35 anos que aceitaste este cargo e fizeste dele uma "missão de vida", muito mais exigente que a "missão de Ranger".

Nasceram as nossas filhas e o teu filho, cresceram e sempre te viram de capa negra.

Durante estes 35 anos esta Academia sempre contou com um Dux Veteranorum presente.

Em imensos bons momentos mas também em momentos extremamente tristes como o último que estivemos juntos na despedida do nosso Matos.

Que Deus te proteja, amigo. 

Que Deus te dê saúde para brevemente festejamos todos estes anos. 

Grande abraço, 

Fernando de Letras.

P.S. a foto é da minha capa que será sempre o símbolo da nossa amizade.

30 anos de Academia do Porto

10-01-2020 00:00

Hoje é um dia muito importante para mim. Hoje perfaz 30 anos que concretizei um sonho de uma vida, ser estudante universitário. Faz 30 anos que aderi a algo que só via de fora e adorava. Tradição Académica. Fui recebido por gente cheia de paixão, por gente que vivia a Tradição como um modo de vida. Fui recebido e muito bem integrado. Nestes 30 anos penso que, apesar de todos os meus defeitos, fui capaz de dar testemunho e de transmitir todos os conhecimentos que me foram transmitidos. Assumi responsabilidades quando foi necessário. Participei na Organização de alguns dos maiores feitos desta Academia. Fiz greve. Lutei por uma Faculdade de Letras nova. Fiz Homenagens a Académicos que nos deixaram. Co-produzi um Congresso. Participei em imensas tertúlias. Vi as minhas filhas passar a Tribuna como caloiras. Vi, elas a cartolarem. Assisti feliz ao seu percurso académico e nas Tradições Académicas com excelente exemplo. Participei em imensas tertúlias académicas, continuarei a participar sempre que me convidarem. Vi o nascer de uma tuna em Letras, a minha querida Cuca. Vi nascer uma Tuna Feminina em Letras, a minha querida Tuna Feminina de Letras. Fiz centenas de amigos na Vida Académica. Hoje olhando para trás fico com a sensação que vivi Tradição Académica com Vida e com Paixão como me ensinaram. 

Hoje assumo que serei estudante mesmo para lá do tempo terreno. 

Hoje junto com este texto, publico a folha da minha primeira matrícula.

Hoje canto bem alto o hino que o Dr. Paulo Pombo e o prof. Aureliano da Fonseca ofereceram a toda uma Academia, "Quero ficar sempre estudante para eternizar a ilusão de um instante!"

25 anos de Dux Veteranorum

17-11-2014 16:21

Esta foto é da Sessão Solene de Recepção ao Caloiro de Letras de 1999. Nesta foto está presente o Americo Martins, que completa 25 anos como Dux Veteranorum da Academia do Porto. Esta foto tem 15 anos. Muitos anos mesmo. 
Entrei na FLUP em 1989 ano em que ele foi nomeado, ontem fiz questão de estar presente para ele ter pelo menos um "caloiro" desse ano. 
Durante estes 25 anos vivi ao teu lado imensos momentos. Muitos lindos, muitos que ambos adorávamos nunca tivessem acontecido. 
A teu lado vivi alguns momentos que não sei se te lembras mas eu lembro. 
O Julgamento Académico ao Salviano em Letras num 22 de Maio. Sim Américo, eu estava lá, contigo com o Tó Zé, com o Eduardo, com o Zé Paulo, com o Raimundo, com o Chico! Na tua despedida de solteiro, no Pinguim numa festa de Letras que fizeste questão de vir com o Chico, eu estava lá. No dia em que tiveste de fazer o cortejo ao contrário no carro da policia para acalmar a confusão que existia no Palácio, eu estava lá. Eu e o Alberto Aspergicus, de telemóvel na mão a demorar quase 2 horas a chegar dos Loios à Praça para a Tribuna não se aperceber das confusões. No nascimento das nossas filhas! Na confusão de Arquitetura também lá estava, para te ajudar a resolver o problema, felizmente com os excelentes resultados que hoje se vêem. Na Serenata de Homenagem ao nosso Chico, na Serenata de Homenagem aos teus 25 anos de Estudante. No Congresso de Tradição Académica! 
Fogo, amigo são mesmo imensos momentos!
Também tivemos os maus é verdade! Estava lá na confusão FAP vs FAEP! Estava lá naquela noite em que nos tiraram o nosso Chico, estava lá na noite em que nos sentamos para jantar e não aguentamos a ausência dele! Estava lá na noite em que perdemos o Raimundo! Estava lá noutras noites difíceis. 
Mas hoje quero lembrar-te uma tarde em especial. Uma tarde em que fomos buscar o Vitor a Canedo. Eu e o Vitor estávamos arrasados de cansaço com os trabalhos do Congresso. Tu naquele modo muito teu, convenceste-me a trazer o carro pela Barragem. Quiseste lanchar à beira-rio. Passamos uma tarde maravilhosa com o Rio Douro por companhia. Quando ia-mos pagar já tinhas pago. E viemos de "Baterias" carregadas para mais uma etapa final e directos para o Sarau Cultural, sem jantar porque o lanche tinha sido mesmo demorado. 
Quero-te lembrar deste momento porque sei que somos poucos os que têm acesso a "este Américo", ao Américo que do seu modo muito especial consegue dizer obrigado em gestos simples "sem bater nas costas". 
Quero lembrar-te porque sei que hoje estás a viver um momento como aquele lanche com o mesmo sorriso nos lábios e o mesmo prazer. Mas sabes amigo, eu sou de Letras, e em Letras as palavras são para dizer, por isso neste simples texto quero deixar-te expresso o meu OBRIGADO. Obrigado por todas estas lembranças, mesmo pelas más. Obrigado pela tua paciência em aguentares tantas criticas, algumas por vezes injustas. Obrigado por teres trocado muito momentos da tua vida pessoal por uma Academia que por vezes também consegue ser ingrata!
Tem um dia Feliz, eu não estou presente mas a minha filha estará a cantar para ti dentro de momentos no Palácio e a outra estará "caloirinha de si" lá para te homenagear! Olha para elas e vê, como eu vi ao olhar para a Mimi ontem, todos estes momentos! Nossos momentos,Porra!
Um abraço de um teu primeiro "caloiro" como Dux Veteranorum da Academia do Porto.

Im Memoria Academicorum

24-01-2014 15:43

 

Im Memoria Academicorum

Ando desde o dia em que a Tragédia aconteceu para tentar escrever algo. Cada vez que pego no computador para o fazer, desligo-o. Oiço as notícias e fico “aparvalhado” com tudo o que ouço. Nos últimos dias, então, tem sido um “fartote” de factos novos. Vou tentar expressar o que me vai na alma.

A primeira coisa que me assalta a Alma é sem dúvida o sentimento de Perda. Perda pela vida da Catarina, da Andreia, da Joana, da Carina, do Tiago e do Pedro. Eram Jovens que gostavam e viviam Tradição Académica.

 Convive este sentimento de Perda com vários outros, como por exemplo os sentimentos de Pesar e de Perda que as famílias destes jovens estão a sentir. Quer queiramos quer não, é “contranatura” ver partir os filhos antes de nós.

Depois assalta-me um sentimento Medo. Medo porque sou pai, e tenho duas filhas com idade universitária, uma delas, participante activa nas tradições académicas da sua instituição e outra que no próximo ano entrará no ensino superior.

Medo porque não entendo que raio de Tradição se anda por aí a fazer que leva a que casos destes possam acontecer. Medo porque temo que alguma delas perca o sentido crítico e não saiba dizer “BASTA”, como lhes ensinei, quando acharem que as Praxes que lhes digam para fazer acarretem risco ou ultrapassem os limites da sua dignidade.

Acho que estão bem instruídas quanto a isso, mas que o Medo me assalta não posso negar.

Depois vem junto a tudo isto um sentimento de Revolta e de impotência. Revolta porque ainda sou do tempo em que a Tradição era de “Estudante para Estudante”. Ainda sou do tempo em que as Praxes eram exercidas dentro das Instituições. Ainda sou do tempo em que os “mais velhos” podiam controlar as mesmas de modo a que não existissem abusos. Ainda sou do tempo em que o “militarismo” das praxes não se aplicava nos moldes actuais. Ainda sou do tempo em que as praxes eram para nos divertirmos todos, tanto os mais velhos como os mais novos. Ainda sou do tempo em que as Tradições eram um local onde se conheciam amigos que ficavam para toda a vida. Ainda os mantenho graças a Deus!

Revolta-me, porque ando, desde que começaram a proibir as “Praxes” dentro das Instituições, a alertar para os riscos que se estão a correr, ninguém me ouviu!

Proibiram para acabar com as Praxes e esqueceram-me que o fenómeno Tradições era demasiado grande e que iria continuar noutras circunstâncias e noutros locais. No meio de tanta gente culta não houve ninguém capaz de perceber que ouvir o ditado popular que diz ““quanto mais perto, melhor”. Revolta-me porque com essa atitude passaram a permitir “praxes privadas” e assim começou a ser mais difícil impedir alguns excessos que ninguém pode negar vão acontecendo. Revolta-me porque com esta atitude estão a conseguir que alguns sem capacidade e sem “bom senso” vão ficando responsáveis por grupos pelos quais nunca se as coisas fossem feitas “às claras e na frente de todos”. Revolta-me porque coorganizei um Congresso de Tradição Académica para que todas as Academias do País seguissem o mesmo Rumo, e foram incapazes de entender o alcance e de seguir esse Rumo. Revolta-me porque mais importante de tudo, com a Vossa Atitude permitirão que um grupo de Jovens corressem riscos e acabassem por partir mais cedo do que deviam.

Irra, gente! É tão difícil perceber que as coisas têm de ser feitas com “bom senso”, sem riscos, e que quando estão trajados representam muito mais do que vocês próprios? É tão difícil perceber que ser pelas Tradições Académicas é um modo de vida e que com ele queremos ser mais felizes, mais amigos, mais solidários, mais companheiros? É difícil entenderem que para ensinar isto não é preciso andar a fazer “praxes militares”? É difícil entenderem que o “poder “ que acham que possuem é apenas aquele que os outros vos dão? É difícil entender que Tradição Académica não é seguidismo, mas sim irreverencia e conhecimento? É difícil dizer “NÂO”?

A segunda coisa que sempre ensinei aos caloiros foi que o direito de dizer NÃO é um direito que ninguém lhes pode tirar, é inerente ao ser Humano. Sempre lhes ensinei que em Praxe estamos todos, inclusivamente o que tiver o cargo mais alto. Por isso, se ele errar terá de responder por isso. Sempre lhes ensinei que existiriam sempre colegas que estariam do lado deles para os apoiar na decisão que tomassem.

Onde andam esses “caloiros”? Que raio de ensinamentos é que vocês passaram que não são aqueles que me ensinaram e vos ensinei? Onde foram vocês buscar este raio de ideias? Como é possível que gente trajada possa partir assim?

 

Assalta-me a alma um sentimento de Revolta perante a dor dos amigos deles que olharão todos os dias para o lugar deles e não os vão encontrar. Que vão querer comentar algo com eles e não os vão ter. Que vão querer o seu exemplo e não o vão ter. Quantas lagrimas, quanta dor não anda contida e encoberta naqueles corações. Quanta revolta. Se eu sinto e não os conhecia, quanta não sentirão eles e elas. Deixo-vos um apelo! Usem essa revolta, usem essa Raiva e não permitam que coisas destas voltem a acontecer.

 

Não tenho e não quero ter dúvidas que tudo isto que se passou foi algo que não teve nada relacionado com provas de Tradições Académicas e que foi esse ser traiçoeiro que se chama “Mar”, que resolveu usar das suas artimanhas e nos retirar estes amigos. Contudo, também não consigo ter dúvidas que ir para junto dele num dia de tempestade e de “alerta vermelho” é no mínimo uma enorme falta de bom senso e uma irresponsabilidade. Seja ela de quem for.

 

Aos que exercem praxe gostaria de vos deixar alguns apelos. Lembrem-se sempre que Tradição Académica foi, é e será sempre VIDA E PAIXÃO! Nunca se esqueçam disso! Nunca esqueçam que na Tradição Académica existem sempre normas de conduta que servem para fazer de nós seres mais correctos, mais amigos, mais solidários, mais companheiros, mais e melhores seres humanos, nunca existiram regras para criar “Rambos”, nem candidatos ao “Survivor”. Tratem os mais novos com o máximo de respeito, só assim sereis respeitados. Não são berros, nem humilhações que os farão terem mais respeito. É apenas o vosso exemplo de bom senso, justiça e academismo. Nunca esqueçam que sempre que trajam representam bem mais que vocês mesmos, representam todos aqueles que sentem e vivem tradição académica, representam entre outros também a mim e eu desculpem mas não quero ser representado por gente sem classe, para isso já me bastam os políticos.

 

Aos Magníficos Reitores das Instituições de Ensino Superior, se por algum acidente de percurso lerem este meu desabafo, gostaria imenso de pedir para lançarem o debate nas suas instituições, para exigirem saber quem está à frente destas coisas, para os responsabilizar, mas para lhes permitir exercer Tradição Académica dentro das Instituições de modo a diminuir os riscos. Afinal, Magníficos Reitores, se as coisas forem feitas dentro das Instituições, muitas vezes vos bastará aceder à janela do Vosso gabinete para impedir qualquer exagero. Longe do vosso olhar e do olhar dos que possuem bom senso, torna-se muito mais difícil controlar e pode acarretar tragédias que nada nem ninguém consegue estimar os danos também para a Instituição.

 

Finalmente uma palavra para os familiares das vítimas.

Que Deus vos dê a força que necessitais e que ninguém além dele será capaz de o fazer nem calcular a dor que estais a sentir.

 

A vós, Catarina, Andreia, Joana, Carina, Tiago e Pedro que de onde estais rezai por nós todos. Para que a sabedoria dos homens possa encontrar um meio de que isto não volte a acontecer. Eu simples académico e pai, gostaria de vos prometer que a próxima vez que vestir o mau trajo será em Luto em vossa memoria, perante a qual me vergo, triste, incrédulo e revoltado.

 

Ad Eternum Academicus Lusofonae Universitatis

Sensações de sexta feira Académica.

21-12-2013 00:55

Se alguém tiver dúvidas peço-lhe que acreditem em mim e afirmem bem alto:

"AS CRIANÇAS E OS AMIGOS SÃO O MELHOR DO MUNDO !"

Ontem foi uma noite de emoções fortes. 

Ontem consegui unir as duas melhores coisas que existem no MUNDO.

Ontem com os Amigos que a vida académica me ofereceu conseguimos juntar a nós as crianças de alguns deles. Como foi giro ver a alegria e os olhinhos brilhar daquelas crianças ao verem as Tunas a tocar. Como foi lindo olhar para os olhos dos meus amigos e amigas e ver o brilho deles a olhar para a situação. Como foi maravilhoso, recordar o tempo em que as minhas filhas eram do tamanho destas crianças e tinham a mesma reação. Como foi maravilhoso recordar o sentimento que me invadia o peito nessa altura e o desejo enorme de que um dia Deus me permitisse vê-las trajadas naquela Tradição que gostavam em crianças.

Deus quis ser mesmo meu amigo, e já me deixou ver pelo menos uma das minhas filhas trajada, a adorar Tradição Académica e para meu grande orgulho a querer pertencer a uma Tuna, que era algo que adorava quando era pequenina.

Por isso amigos e amigas já vos posso dizer qual é a sensação,  é do tipo voluntários anos 69 mas com o verbo no presente..."É bom... é optimo... quero mais..." Acreditem que não existem palavras para conseguir descrevê-la.

Aquilo que ontem vivemos e esta evolução é que é a verdadeira Tradição Académica.

Os abraços apertados, os sorrisos rasgados, o carinho em cada gesto, o pulsar do coração a cada acorde das músicas do nosso tempo, a recordação dos amigos que não estavam presentes em cada palavra trocada, as memorias de um tempo em que fomos imensamente felizes, as memorias do que era sentir a vida académica. 

Isto sim amigos é TRADIÇÂO ACADÉMICA.

Olhar para as Tunas e ver nelas o mesmo que viamos quando foram criadas. Saber as musicas de coração. Partilhar com elas a cumplicidade de tanto que nos une mesmo sem nos conhecermos. ISTO É TRADIÇÂO ACADÉMICA.

Se mais não fosse por isto, tenho de deixar bem expresso os meus mais sinceros agradecimentos pessoais para as sempre minhas, Tuna de Letras e Tuna Feminina de Letras, porque continuam a transmitir o "sentir Azul" que nos invade o coração e serão sempre o meu orgulho,  e à Tuna Académica da Universidade Fernando Pessoa, que continua a passar a magia que desde os seus primórdios me habituei a ver, desculpem o seguinte mas.. ver o Ulisses no contrabaixo continua a ser especial.

Depois penso que deixar um agradecimento ao Carneiro, ao Rudolfo e ao João é mais do que justo. Eles também são da "Velha Academia" e mostram-no em cada dia que passa. 

Ás minhas amigas e amigos presentes agradecer-vos os momentos de felicidade que consegui viver ao olhar para voces. Sei que me desculpam o que vou escrever, até porque a um "velho" tudo se perdoa.

Eu dizia ontem que até para mim a noite seria de surpresas... mas no fundo achava que tinha tudo sob controle. Mentira, foi uma enorme surpresa a presença daquele irmão que a Vida Académica me ofereceu, foi surpresa a presença e o abraço do Tito, foi surpresa a presença da minha afilhada Carla, foi surpresa a presença da minha amiga Sara, foi surpresa a presença do meu amigo Miguel. Com essas acreditem que não contava.

Se mais não fosse por estas surpresas e pela felicidade que notei nos olhos das minhas amigas e amigos, em especial da minha querida amiga Xana e por ter comigo quem à 15 anos tinha sempre os olhos a brilhar ao "toque da pandeireta"...

VALEU A PENA.

PARA MIM JÁ FOI NATAL.

Um Beijinhho para as meninas e um forte abraço para os menino

 

Blogue Principal

15-06-2013 14:10

O nosso novo blogue foi lançado hoje. Fique atento ao blogue para estar a par das novidades. Pode ler os novos posts via Feed RSS.

Um Agradecimento Académico

06-05-2013 16:31

Um dia escrevi e pedi isto:

"Se este meu pedido for atendido por todos ou pelo menos pela maioria, então estou certo que as minhas veteranas domésticas ainda terão academia daqui a 8 e 10 anos, e sentirão orgulho pela infima participação que o papá delas teve para que isso acontecesse."  (in Homenagem a Duas Academicas 9 e 7 anos).

 

Hoje está na hora de dar testemunho e agradecer. Antes de mais ao Dux Veteranorum, Americo Martins que tem conseguido mantê-las, ao actual Dux de Letras Vasco Sistelo, na altura deste texto ainda caloiro, e um dos que directamente deu sequência ao meu pedido, ao Tiago Ramos dux da FPCEUP, ao André Ferreira, à Mariana Ferreira, à Leonor Neves, ao Leandro, à Atituna e a todos os Académicos da FPCEUP. Ontem assisti à imposição de insignias da minha filha e devo-vos um enorme agradecimento a todos. É um prazer indiscritivel olhar para os olhos da minha filha e conseguir ver neles a mesma paixão que possuo por Tradições Académicas. Além disso, sei que metade da minha vontade está cumprida, sei e sinto que a Ana "sente orgulho pela infima participação que tive nesta academia."

 

Passaram 10 anos desde que escrevi aquele texto, muitas foram as vezes que pensei que elas não iriam ter este previlégio, mas felizmente graças a todos vocês foi possivel à caloira Forever, apaixonar-se pela Tradição Académica que o pai se tinha apaixonado ainda ela não tinha nascido.

 

Mas o agradecimento é porque foram vocês na FPCEUP que o conseguiram. Foram vocês com a Tradição Académica humanista, empenhada, divertida que usam e que conseguem que eles se apaixonem desta maneira. Foram voces com o exemplo de união e amizade que lhe permitiram ver que Tradição Academica é "Vida e Paixão". Foram voces que lhe tiraram os medos de receber uma praxe contraria a tudo o que ela sempre tinha vivido, enquanto minha filha.

 

Agora, tenho a certeza que ela irá continuar a adorar e a viver as Tradições Académicas que eu vivi.
Ainda mais do que eu, porque embora tenha vivido o nascimento da Tuna de Letras nunca fui seu membro, com imensa pena minha, a Ana pode ganhar mais essa vivencia academica, porque a Atituna a acolheu e lhe deu experiencias que eu não possui.

 

Gostaria finalmente de vos dar os parabéns pela vossa cerimónia de Imposição de Insignias. é mesmo muito bonita, muito sentida e não é dificil sentir lagrimas a correr pela face ao ver algumas homenagens, como a que toda a Faculdade fez ao seu Dux. Tiago, disse-te ontem pessoalmente, gostaria de te deixar o testemunho escrito, és mesmo um excelente Dux, porque a homenagem que recebeste viu-se que era sentida, e por toda uma instituição. Ver o modo como voces fazem Tradição Académica permite-me sempre recuar ao idos anos de 1989 e ver a Tradição que recebi.

 

Gratus Ad Eternum

 

 

Um dia especial

19-04-2013 20:46



Ontem foi um dia super especial para mim. Carreguei tudo o que eram baterias. Comecei por ir cumprimentar duas amigas de tantos e tantos anos, que sempre estiveram presentes, a Isabel e a Milu. Depois, uma sequencia de emoções louca, a Susana, A Paula, o Julio, o Guilherme, a Raquel, infelizmente cheguei 10 minutos atrasado e não encontrei o Alvaro Costa, uma das pessoas que mais me marcou na vida academica. Tenho de agradecer a companhia do novo Magister da Tuna De Letras Porto e dos restantes membros que me deixaram recuar 23 anos de vida e lembrar de tantos e tantos amigos que fiz. Mas a noite foi ainda mais forte, encontrar o meu padrinho, melhor dizendo o meu irmão Pedro, o Tó e o Viseu foi demasiadamente forte mesmo. Ver este anfiteatro cheio de academicos de letras, foi muito bom. Ouvir e dar o testemunho do que era a Praxe nos anos 90 na nossa Letras amada, foi mesmo um momento unico que me encheu de forças para enfrentar as agruras da vida. Mexeu muito comigo. Ouvi atentamente todos os que foram falando, percebi bastante bem as palavras de todos. Nunca se esqueçam que vos conheço mesmo bem a todos. Pensei muito na conversa inacabada que deixei ainda, no final com alguns outrora pares. Preciso por isso mesmo de dizer publicamente duas coisas. Primeiro as opções que tomo na vida nunca são guiadas pela magoa, pelo rancor, pela vingança, pela falta de humildade ou por qualquer sentimento menor, como voces que também me conhecem, ouviram, a vida ensinou-me a dar valor a coisas bem mais simples, como aquele abraço apertado do meu padrinho. o abraço do Tó, o abraço do Paulo, o falar normalente com tantos como se ainda ontem tivessemos saido de algum lugar academico como no passado tantas vezes aconteceu, o enlevo com que vi tantos e tantos com sede de conhecimentos do passado. A vida provou-me, por vezes, à marretada, a dar mais valor ao que nos une do que ao que nos desune. Essa mesma vida já me ensinou, à imenso tempo, que por vezes tomamos atitudes a quente que nunca tomariamos a frio. Hoje tento não tomar nenhuma atitude sem a ponderar devidamente, fruto da idade, por certo. De todo o modo e voltando à noite de emoções, queria alertar todos os academicos para um facto imensamente importante que está a ser muito mal aproveitado. É a segunda vez que participo na excelente iniciativa que o meu amigo, Americo Martins, está a levar a efeito. "Venha tomar café com o Dux". Um momento informal de tertulia. Das duas vezes que participei, vi participantes avidos de ouvir e conhecer. Contudo, parece-me que esta academia, ainda não deu o devido valor à iniciativa, e ainda não percebeu o quão importantes poderiam ser estas tertulias. Como poderiam ser importantes para encontrar as razões que levaram a que, tal como ontem foi dito, a praxe divirtida tenha dado origem à praxe formalista destes dias. Também como foi dito, quiçá, encontrar o meio termo que a minha ponderação consegue admitir, seja o mais correcto. Bem hajam todos pela força que sem reparar me deram para continuar a enfrentar os obstaculos que a vida me vai apresentando.

Parabéns Mariana

12-04-2013 20:48

Longe vão os tempos em que eras tão pequenina e me fazias surpresas tão lindas e generosas como esta. Cresceste estás uma mulher e hoje já fazes 17 anos. O tempo passa mesmo depressa. Ainda me lembro de te ter pegado ao colo na primeira vez. No orgulho de ver um ser tão pequenino e tão desejado e lutado que já vencia as dificuldades. A vida pode não ser facil, mas a tua classe, simpatia e capacidade de alegrar tudo o que te rodeia faz de ti uma pessoa super querida por todos. Eu tenho um ENORME ORGULHO em te chamar filha, em te dizer que te ADORO, e em ouvir a palavra PAI, saída da tua boca. Que a vida te ofereça tudo o que mereces, se isso acontecer serei um homem mais feliz ainda. Parabéns minha filha, que Deus te proteja. AMO-TE MUITO.

Uma Tertulia sobre a FAUP

21-02-2013 20:50

Ontem a convite do meu amigo Americo Martins participei numa Tertulia sobre os inicios da Tradição Académica na FAUP. Adorei a iniciativa por imensas razões. Em primeiro lugar pelo cuidado do Américo em ter contactado todos os que de algum modo participaram nas negociações iniciais, esta busca da fonte leva a que exista uma verdade mais fiel. Depois porque foi encantador ver tanta gente de capa e batina de Arquitetura. Acho que por vezes a estes académicos não é dado o valor daquilo que padecem. Ainda é complicado ser académico nestas instituições. Finalmente porque me apercebi, que modéstia à parte, faço parte da Historia da Academia do Porto, e que a minha forma de fazer Tradição Académica com "bom senso" é uma das melhores metodologia para fazer evoluir a mesma. Imensamente grato ao Américo pelo convite estarei sempre ao dispor para ajudar a viver historia e a criar "bom senso" entre todos os participantes.

 

 

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Ontem fui alertado por um excelente académico, excelente praxista e excelente amigo para o facto de as coisas de Letras andarem a ser devassadas no facebook. Exitem três páginas que o fazem. "Um doutor de Letras também chora"; "Um tuno também chora"(Comunidade); "Um tuno também chora"...

A Praxe do Pacheco Pereira

17-11-2017 16:41
A um dia de começarem as aulas, lá cumpriu a sua Praxe de dizer mal da Praxe o triste do Pacheco Pereira. “Os artigos com fúria são mais fáceis de fazer.”, diz o famigerado pseudo Politico! Que anda a destilar ódio já todos sabemos, reminiscências do seu tempo de Maoísta que no fundo nunca perdeu....

Mensagem para a minha filha Mariana que HOJE ATINGE A MAIORIDADE!

12-04-2014 16:56
18 anos! Como o tempo voa! Passaram dezoito anos desde o primeiro momento que peguei em ti ao colo. 18 anos da nossa vida!  Foste um bébé muito desejado. Uma lutadora desde o primeiro momento de vida. Uma criança que trouxe mais alegria à minha vida. Uma criança que que ainda deu mais sentido...

Carta ao Vice-Reitor da Universidade do Minho Dr. José Mendes

09-09-2013 17:43
Exmo. Sr. Dr.   Não tenho o grato prazer de o conhecer, mas contudo vou tomar a ousadia de lhe escrever esta carta, não pelo correio, mas usando o meio mais simples actualmente que é o meu blogue e o meu perfil de facebook. Quiçá a sorte não me protege e V. Exa. terá acesso à mesma. Após...
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